sábado, 8 de novembro de 2008

Qual é?


O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O maior obstáculo? Medo
O maior erro? Abandonar-se
A raiz de todos os males? Egoísmo
A distração mais bela? Trabalho
A pior derrota? Desalento
Os maiores professores? Crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
De mais feliz a se fazer? Ser útil aos demais
O maior mistério? A morte
O pior defeito? O mau humor
A pessoa mais perigosa? A mentirosa
O pior sentimento? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? Orar
O caminho mais rápido? O correto
A sensação mais grata? A paz interior
A expressão mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do universo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor

Madre Teresa de Calcutá

Nunca devemos cansar de viver.

É de nós mesmos que nos cansamos.

Autor (Carmem Sylva)

Um pouco de história.........


HELENA & PÁRIS (mitologia grega)
Eris, deusa da discórdia - a única que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã de ouro com a frase “à mais bela”. Três deusas reivindicaram a maçã, Hera, Afrodite e Atena. Elas pediram ao príncipe Páris de Tróia, para fazer a premiação. Cada deusa ofereceu à Páris um prêmio em troca de seu julgamento; Hera, que ele seria um poderoso governante; Atena, que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite, que ele teria a mulher humana mais linda do mundo. Páris declarou Afrodite a mais bela e escolheu, como prêmio, Helena, a esposa do rei grego Menelau. Helena era filha de Zeus e de Leda, rainha de Esparta. Ela possuía diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia. Seu pai adotivo hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta. Quando Páris foi a Esparta em missão diplomática, apaixonou-se por Helena e ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, lembrando o juramento que haviam feito. Agamenon então assumiu o comando de um exército de mil naus e atravessou mar para atacar Tróia. As naus gregas desembarcam na praia próxima a Tróia e iniciam um cerco que iria durar 10 anos e custaria a vida muitos heróis de ambos os lados. Dois dos mais notáveis heróis a perderem a vida na guerra de Tróia foram Heitor e Aquiles. Finalmente, seguindo um estratagema proposto por Odisseu (Ulisses), o famoso cavalo de Tróia, os gregos invadiram a cidade governada por Príamo e terminaram a guerra.

PEDRO & INÊS (história século XIV)
Inês de Castro era cortesã de Constança Manoel, filha de João Manuel de Castela, e noiva do príncipe Pedro, herdeiro do trono português. O príncipe apaixonou-se por Inês negligenciando a mulher legítima, Constança, e pondo em perigo as relações com Castela. Tentando separar Pedro e Inês, cujo romance era vivido às claras, o rei Afonso IV manda exilar Inês. Porém distância não apagou o amor entre os dois apaixonados e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência. Constança morre ao dar à luz ao futuro Fernando I de Portugal, deixando Pedro viúvo e um homem livre. Inês volta do exílio e os dois foram viver juntos para longe da corte, tendo tido quatro filhos. Afonso IV tentou por diversas vezes organizar um terceiro casamento para o seu filho, com princesa de sangue real, mas Pedro recusa tomar outra mulher que não Inês. O rei decidiu então que a melhor solução seria eliminar Inês. Aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, manda executar Inês. A morte de Inês fez com que Pedro se revoltasse contra Afonso IV, que responsabilizou pela morte, e provocou uma sangrenta guerra civil. A Rainha interveio e após meses de luta, a paz foi selada. Pedro tornou-se o oitavo rei de Portugal em 1357, Inês foi declarada Rainha Póstuma, e legitimou os filhos. Pedro juntou-se a Inês em 1367, e os restos de ambos jazem juntos até hoje, frente-a-frente para que, segundo a lenda, “possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do juízo final".

ORFEU & EURÍDICE (mitologia grega)
Orfeu é, na mitologia grega, poeta e músico. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ele ganhou a lira de Apolo; alguns dizem que Apolo era seu pai. Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro, Caronte, a levá-lo vivo pelo Rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões; seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua mulher Perséfone, implorou-lhe que atendesse ao pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol. Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice estava seguindo-o. Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Desculpas.....


Estou gravemente enfermo.
Gostaria de manifestar publicamente minhas escusas a todos que
confiaram cegamente em mim. Acreditaram em meu suposto poder de
multiplicar fortunas. Depositaram em minhas mãos o fruto de anos de
trabalho, de economias familiares, o capital de seus empreendimentos.
Peço desculpas a quem assiste às
suas economias evaporarem pelas chaminés virtuais das Bolsas de
Valores, bem como àqueles que se encontram asfixiados pela
inadimplência, os juros altos, a escassez de crédito, a proximidade da
recessão.
Sei que nas últimas décadas
extrapolei meus próprios limites. Arvorei-me em rei Midas, criei em
torno de mim uma legião de devotos, como se eu tivesse poderes divinos.
Meus apóstolos - os economistas neoliberais - saíram pelo mundo a
apregoar que a saúde financeira dos países estaria tanto melhor quanto
mais eles se ajoelhassem a meus pés.
Fiz governos e opinião pública
acreditarem que o meu êxito seria proporcional à minha liberdade.
Desatei-me das amarras da produção e do Estado, das leis e da
moralidade. Reduzi todos os valores ao cassino global das Bolsas,
transformei o crédito em produto de consumo, convenci parcela
significativa da humanidade de que eu seria capaz de operar o milagre
de fazer brotar dinheiro do próprio dinheiro, sem o lastro de bens e
serviços.

Abracei a fé de que, frente às
turbulências, eu seria capaz de me auto-regular, como ocorria à
natureza antes de ter seu equilíbrio afetado pela ação predatória da
chamada civilização. Tornei-me onipotente, supus-me onisciente,
impus-me ao planeta como onipresente. Globalizei-me.
Passei a jamais fechar os olhos.
Se a Bolsa de Tóquio silenciava à noite, lá estava eu eufórico na de
São Paulo; se a de Nova York encerrava em baixa, eu me recompensava com
a alta de Londres. Meu pregão em Wall Street fez de sua abertura uma
liturgia televisionada para todo o orbe terrestre. Transformei- me na
cornucópia de cuja boca muitos acreditavam que haveria sempre de jorrar
riqueza fácil, imediata, abundante.
Peço desculpas por ter enganado a
tantos em tão pouco tempo; em especial aos economistas que muito se
esforçaram para tentar imunizar-me das influências do Estado. Sei que,
agora, suas teorias derretem como suas ações, e o estado de depressão
em que vivem se compara ao dos bancos e das grandes empresas.
Peço desculpas por induzir
multidões a acolher, como santificadas, as palavras de meu sumo
pontífice Alan Greenspan, que ocupou a sé financeira durante dezenove
anos. Admito ter ele incorrido no pecado mortal de manter os juros
baixos, inferiores ao índice da inflação, por longo período. Assim,
estimulou milhões de usamericanos à busca de realizarem o sonho da casa
própria. Obtiveram créditos, compraram imóveis e, devido ao aumento da
demanda, elevei os preços e pressionei a inflação. Para contê-la, o
governo subiu os juros... e a inadimplência se multiplicou como uma
peste, minando a suposta solidez do sistema bancário.
Sofri um colapso. Os paradigmas
que me sustentavam foram engolidos pela imprevisibilidade do buraco
negro da falta de crédito. A fonte secou. Com as sandálias da humildade
nos pés, rogo ao Estado que me proteja de uma morte vergonhosa. Não
posso suportar a idéia de que eu, e não uma revolução de esquerda, sou
o único responsável pela progressiva estatização do sistema financeiro.
Não posso imaginar-me tutelado pelos governos, como nos países
socialistas. Logo agora que os Bancos Centrais, uma instituição
pública, ganhavam autonomia em relação aos governos que os criaram e
tomavam assento na ceia de meus cardeais, o que vejo? Desmorona toda a
cantilena de que fora de mim não há salvação.
Peço desculpas antecipadas pela
quebradeira que se desencadeará neste mundo globalizado. Adeus ao
crédito consignado! Os juros subirão na proporção da insegurança
generalizada. Fechadas as torneiras do crédito, o consumidor se armará
de cautelas e as empresas padecerão a sede de capital; obrigadas a
reduzir a produção, farão o mesmo com o número de trabalhadores. Países
exportadores, como o Brasil, verão menos clientes do outro lado do
balcão; portanto, trarão menos dinheiro para dentro de seu caixa e
precisarão repensar suas políticas econômicas.
Peço desculpas aos contribuintes
dos países ricos que vêem seus impostos servirem de bóia de salvamento
de bancos e financeiras, fortuna que deveria ser aplicada em direitos
sociais, preservação ambiental e cultura.
Eu, o mercado, peço desculpas por
haver cometido tantos pecados e, agora, transferir a vocês o ônus da
penitência. Sei que sou cínico, perverso, ganancioso. Só me resta
suplicar para que o Estado tenha piedade de mim.
Não ouso pedir perdão a Deus,
cujo lugar almejei ocupar. Suponho que, a esta hora, Ele me olha lá de
cima com aquele mesmo sorriso irônico com que presenciou a derrocada da
torre de Babel.

Frei Betto * Escritor e assessor de movimentos sociais - [Autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros].

Criando um monstro...

SOBRE O CASO OCORRIDO EM S.PAULO
DESCONHEÇO O AUTOR


O que pode criar um monstro?

O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por... Nada?

Será que é índole?

Talvez, a mídia?

A influência da televisão?

A situação social da violência?
Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?

O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'. A garota disse não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.

Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadam ente sobre a vida dos outros sem serem chamados. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.

Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha. Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida. Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá. Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram. Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.

O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros. Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.

Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos. Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho. Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos. Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei. Não, você não vai passar a madrugada na rua. Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação. Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos. Não, essas pessoas não são companhias pra você. Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate. Não, aqui não é lugar para você ficar. Não, você não vai faltar na escola sem estar doente. Não, essa conversa não é pra você se meter. Não, com isto você não vai brincar. Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.

Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante.

Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara.

Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vc se liga nisso!!!???


Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem." Jean-Paul Sartre

Isso é o que penso sobre a crise mundial do já "lascado" capitalismo:

Os alimentos estão mais caros e, no mundo todo, o tema deixa autoridades em alerta e esquenta debates em torno das possíveis causas para a escassez de comida.
Não é a toa que quando saio pra almoçar, vou no Prato Feito (PF)ou em lanchessem nenhuma qualidade de vida saudável!!

Para explicar a crise atual, no entanto, não é possível eleger um “vilão” específico. Segundo especialistas, são muitos os fatores que culminaram no cenário de inflação agravado desde o começo do ano. (Eu culpo o Bush por gostar tanto de brincar de guerra!! Mas agora com Obama vejo que os "capitalistas virtuais" é quem dizem se estamos "fodidos" ou não!!)

Será que o Obama vai segurar essa???!!Bem mas de acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, a falta de alimentos ameaça como um "tsunami silencioso", e pode afundar na fome 100 milhões de pessoas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO) os principais fatores que influenciam a alta dos preços dos alimentos são o aumento da demanda, a alta do petróleo, a especulação e condições climáticas desfavoráveis. Ai entram a responsabilidade de todos nós para com nosso planeta!!Ninguém se preocupa com isso!!Aki em Fortaleza o povo tá preocupado em entrar num fila enorme para comprar um chip de celular e o resto que se lixe!!Se bem que quando estão nas filas e mais filas dos bancos ou postos de saúde ai eles sabem reclamar!!!Porém não sabem nem de seus direitos, apenas reclamam...Absurdo!!!
E vc se liga nisso???

"PRECISA-SE"

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilarecerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.

Clarice Lispector


E nas "Ruas de Outono" eu vou.........

Síndrome do vermelho após os 28!!


Pois é galera!!!Mudei meu visual!!Tô de cabelo curto e vermelho, mas nada de vermelhão e sim mais pro vinho!!!Agora é segurar as madeixas com cachos....tipo Ana Carolina!!!rsrsrsr
Fiz aniver faz pouco tempo e já tô repaginando em pessoa!!rs