sexta-feira, 18 de julho de 2008

E a frase que não quer calar!!!





Passei por estes dias imbuida de excesso em Arquivo X!!!rs
Alguns dizem que é besteirol, mas pra mim a busca pela verdade continua!!

Segundo jornal americano,"Arquivo X" existe de verdade!

Durante os 9 anos da telessérie "Arquivo X", o FBI respondeu negativamente às muitas perguntas que recebeu sobre a existência de um departamento dedicado exclusivamente aos casos "inexplicáveis". No período, todas as reportagens envolvendo o Bureau deixavam claro que o Arquivo X não existia, a não ser na imaginação de Chris Carter e dos roteiristas do programa.

Agora, o "San Francisco Chronicle" revelou uma novidade que deve deixar os fãs de Mulder e Scully em êxtase: de fato, existe uma área do FBI onde ficam guardados casos fora do normal. O problema, é que eles se chamam Arquivos 0.

Assim como na série, os agentes de outras áreas brincam sobre quem vai alimentar o prisioneiro alienígena essa semana. O material dos Arquivos 0 chega ao bizarro, com pessoas dizendo que tiveram câmeras implantadas em seus olhos, ou que estão sendo vigiadas através de magia negra. Por outro lado, nunca se sabe onde pode haver algo interessante, como a declaração de 1995 de que os muçulmanos haviam declarado guerra aos Estados Unidos e que a bomba na garagem do World Trade Center era só o começo.

Na verdade, a maioria desses casos não é investigada, apenas arquivada, já que "nunca se sabe", segundo um agente do Buerau.

Há pessoas

que querem ser bonitas
para chamar a atenção,
outras desejam a inteligência
para serem admiradas.

Mas há algumas
que procuram cultivar a Alma
e os Sentimentos.

Essas
alcançam a admiração de todos,
porque além de belas
e inteligentes
tornam-se realmente
PESSOAS !!!!!

ENCONTROS E DESENCONTROS

Texto Arthur da Távola
Cada encontro está carregado de perda. Ou de perdas.

As vezes duas pessoas que se amam (amigos, casados, solteiros, amantes, namorados) se encontram e são felizes.

Ao fim da felicidade, um deles chora. Ou fica triste. Ou baixa os olhos. Ou é invadido por uma inexplicável melancolia. É a perda que está escondida no deslumbramento de cada encontro.

O encontro humano é tão raro que mesmo quando ocorre, vem carregado de todas as experiências de desencontros anteriores.

Quando você está perto de alguém e não consegue expressar tudo o que está claro e simples na sua cabeça, você está tendo um desencontro.

Aquela pessoa que lhe dá um extremo cansaço de explicar as coisas é alguém com quem você se desencontra.

Aquela a quem você admira tanto, que lhe impede de falar, também é um agente de desencontro, por mais encontros que você tenha com as causas da sua admiração por ele.

A pessoa que só pensa naquilo em que vai falar e não naquilo que você está dizendo para ela é alguém com quem você se desencontra.

Alguém que o ama ou o detesta, sem nunca ter sofrido a seu lado, é alguém desencontrado de você.

Cada desencontro é perda porque é a irrealização do que teria sido uma possibilidade de afeto.

É a experiência de desencontros que ensina o valor dos raros encontros que a vida permite. A própria vida é uma espécie de ante-sala do grande encontro (com o todo? o nada?).

Por isso talvez ele nada mais seja do que uma provocação de desencontros preparatórios da penetração na essência DO SER.

Mas por isso ou por aquilo, cada encontro está carregado de perda. E no ato de sentir-se feliz associa-se a idéia do passageiro que é tudo, do amanhã cheio de interrogações, da exceção que aquilo significa.

A partir daí, uma tristeza muito particular se instala. A tristeza feliz. Tristeza feliz é a que só surge depois dos encontros verdadeiros, tão raros.

Encontros verdadeiros são os que se realizam de ser para ser e não de inteligência para inteligência ou de interesse para interesse.

Os encontros verdadeiros prescindem de palavras, eles realizam em cada pessoa, a parte delas que se sublimou, ficou pura, melhor, louca, mas a parte que responde a carências e às certezas anteriores aos fatos.

É mais fácil, para quem tem um encontro verdadeiro, acabar triste pela certeza da fluidez da felicidade vivida do que sair cantando a alegria da felicidade vivida ou trocada.

Quem se alegra demais se distancia da felicidade. Felicidade está mais próxima da paz que da alegria, do silêncio do que da festa. Felicidade está perto da tristeza, porque a certeza da perda se instala a cada vez que estamos felizes.

É esta certeza - a da perda - que provoca aquela lágrima ou aquela angústia que se instala após os verdadeiros encontros. Há sempre uma despedida em cada alegria. Há sempre um E depois? após cada felicidade.

Há sempre uma saudade na hora de cada encontro. Antecipada. Disso só se salva quem se cura, ou seja, quem deixa de estar feliz para ser feliz, quem passa do estar para o ser.

SILÊNCIO... ESTOU OUVINDO A SOLIDÃO

Gosto da solidão.
Ou melhor, gosto do silêncio da solidão.
Silêncio que desnuda as pessoas. Silêncio que faz florescer a impiedosa verdade de cada um.
Silêncio que não dá lugar a mentiras, onde cada um vê e conversa com sua própria essência. E, como o reflexo de um espelho, é único ao mostrar imperfeições que se disfarçam no dia a dia.
Involuntariamente, torna-se transparente.
A Lógica vira insensata; a insensatez encontra lógica; há respostas para todas as perguntas, assim como afloram novas questões que passam a urgir respostas. Silêncio onde se transforma em réu e juiz de si mesmo.
No silêncio da solidão pensamentos e desejos conscientemente inibidos podem ser pensados, explodindo sem pudor. O passado não querido é exposto e revivido sem piedade, e encontra-se as tardias soluções que poderiam tê-lo evitado. O passado bem vivido é redescoberto com prazer, enfeitado com a vontade de vivê-lo novamente, intensamente, eternamente. O futuro é sonhado com a perfeição dos deuses, construido com a esperança de que aconteça exatamente como no sonho sonhado.
No silêncio da solidão pode-se conviver a qualquer hora com as pessoas que estão dentro de nós. Há o poder de escolher quem se quer ao seu lado. Povoa seu espaço somente aquele a uem se permite. Por isso as visitas são sempre bem vindas e faz-se desaparecer as companhias inoportunas. Ama-se quem se tem vontade; afasta-se a quem não se quer ver.
O silêncio da solidão é mágico. Pode-se ouvi-lo ao mesmo tempo em que se ecutam as ondas batendo no mar, se observa um céu estrelado, em meio aos trovões e clarões de uma tempestade, ouvindo música suave ou simplesmente fechando os olhos e querendo estar com a sua verdade.
É ele que produz o som das emoções. De repente, ouve-se soluços. Risos brotam sem porquê. As batidas do coração descompassam de acordo com o pensamento. Gemidos e lamúrias podem ser entoados como mantras. Seu próprio silêncio é ouvido de maneira serena ou dolorosa, mas sempre incontestável.
Há quem diga que o silêncio amedronta, entristece. É gente que não percebe a tênue linha que o separa da depressão. É preciso aprender a não cruzá-la: lidar com a tristeza sem deixá-la apossar-se; passar a entendê-la apenas como um tempero inevitável, mas não o essencial da vida. Leva-se tempo pra aprender, mas vale a pena.
Gosto de escrever no silêncio da solidão. Gosto de ouvir o silêncio da minha solidão.
Gosto desse silêncio.
Coração, agora fica quieto. Quero ouvir o meu silêncio.

(Isabella Benicio Tedesco)

A volta...

Depois de muito tempo afastada do meio virtual venho por meio de" paradigmas amorfos" renascer a vontade de escrever:pensamentos, dicussões, dúvidas, conflitos e paixões!!